“UFT presente de Norte a Sul do Tocantins”. A frase estampada em Frontligths (tipo de mídia exterior de altíssimo impacto visual), banners e documentos da Universidade Federal do Tocantins, não é uma citação qualquer. Essa presença é fator importantíssimo para todos os tocantinenses, sobretudo a população da região do Bico do papagaio, no extremo norte do Estado, onde jovens, adultos e idosos, que sonham com o ensino superior, têm essa oportunidade facilitada, por meio do Campus de Tocantinópolis.

Não menos contente com a oportunidade de estudar em uma Universidade Pública Federal, está o autônomo, e agora acadêmico de Pedagogia, Paulino Moreira Maciel, de 49 anos. Há 30 anos sem estudar, a retomada dos estudos e à aprovação na UFT faz o calouro imaginar um futuro melhor. “Quero estudar bastante nesses quatro anos, depois fazer mestrado e quem sabe me tornar um professor aqui na região”, disse ele, acrescentando que a presença da UFT é uma oportunidade única para muitos do Bico do Papagaio.

Na oportunidade, os calouros acompanharam o diretor do Campus, Eliseu Riscarolli, falar das dificuldades enfrentadas. Mas ele disse que está fazendo de tudo para que os alunos saiam com o diploma da UFT com a mesma qualidade que o de outras universidades de outros estados do país, pois “o que conta é a qualificação”, ressaltou. Em seguida, o presidente do DCE, Felipe Albuquerque também falou aos estudantes as atribuições da entidade e um pouco do movimento estudantil.

Já o reitor da UFT, Alan Barbiero, fez questão de ressaltar a importância da UFT na cidade de Tocantinópolis e toda região do Bico do Papagaio. Ele relembrou a luta para a criação da Universidade. “Hoje por mais que a gente tenha dificuldade, nós temos autonomia política e isso é o mais importante”, afirmou. O reitor reforçou a importância de os alunos buscarem atividades, além da sala de aula, como o movimento estudantil, pesquisas, artes e cultura, dentre outros programas. “A iniciativa de cada um de vocês, vai fazer a diferença na vida profissional e cidadã”, observou.

Os calouros também ouviram explicações sobre os programas de assistência estudantil e outras atividades voltadas para o bem-estar do estudante, com a pró-reitora de Assuntos Estudantis, Valéria Momenté. No final, o pró-reitor de Pesquisa e Pós-Graduação, Márcio da Silveira, fez uma explanação da evolução da UFT, desde sua criação em vários níveis, chamando à atenção para a pesquisa e a inserção do aluno, desde cedo, na iniciação científica.

FONTE: Site da UFT