Prefeitura de Palmas interdita Restaurantes Comunitários por tempo indeterminado

quinta-feira, janeiro 20, 2011 Por Felipe Albuquerque

A diretora da Secretaria de Desenvolvimento Social do Muniíipio, Luisa de Souza Silva, assinou, da tarde desta quinta-feira, 13, o auto de interdição do Restaurante Comunitário Tereza Cristina Ayres, em Palmas, acatando a recomendação de cinco dias estipulada pelo Ministério Público Estadual (MPE). 

Quanto a previsão para que o restaurante volte a fornecer alimentação ainda não existe uma data específica. “Ainda não posso dizer a data especifica, mas a nossa intenção é seja com a maior brevidade possível, para que a população usuária não seja prejudicada", , garantiu.



Segundo ela, o próximo passo agora é a Prefeitura de Palmas tornar público o que deverá ser feito de imediato. “Agora temos algum tempo para resolver definitivamente a questão que já vinha se arrastando anteriormente”, explicou a secretaria. 

Em relação a contração de uma nova empresa responsável pela alimentação, Luisa disse que este procedimento está sendo analisado pela Procuradoria Geral do Município. “Assim que a análise seja concluída será conhecida a alternativa viável e legal que a prefeitura irá adotar na situação”, disse.

Funcionários
A diretora lembrou que nenhum funcionário que ali desempenhava suas funções não tem vinculo com a administração municipal. “Eles não tem nenhuma relação empregatícia com a prefeitura. Nenhum deles é funcionário da prefeitura”, afirmou a diretora que lembrou que os direitos trabalhistas deles estão sob a responsabilidade da empresa tocantinense Universitário Restaurante Comércio e Agropecuária. 

Entenda o caso
O Ministério Público Estadual (MPE), por meio dos promotores de Justiça Miguel Batista e Adriano Neves recomendaram ao prefeito de Palmas, Raul Filho (PT), e ao procurador geral do Município, Antônio Luiz Coelho, a adoção de medidas necessárias para a imediata interdição do Restaurante Comunitário Tereza Cristina Ayres, em Palmas, no prazo de cinco dias. 

O MPE estipulou o prazo de 30 dias para rescisão do contrato administrativo em virtude da total inidoneidade técnica da empresa contratada para prestação do serviço, que põe em risco a saúde dos usuários.

Caso os notificados não cumpram a determinação do MPE será proposta Ação Civil Pública e, se necessário, demais responsabilizações por eventuais atos de improbidade administrativa.

Saiba mais
Em Palmas, existem dois Restaurantes Populares, situados nas regiões sul e centro, e mantidos pela Prefeitura de Palmas, por meio da Secretaria de Desenvolvimento Social. Os estabelecimentos atendem trabalhadores formais e informais de baixa renda, desempregados, estudantes, aposentados, bem como servidores de órgãos públicos próximos aos refeitórios. Só no restaurante do centro, por dia, são atendidas mais de 1.500 pessoas.


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