Rainha [(S)] – duas atrizes em busca de um coração no Teatro SESC Palmas - 05 e 06 de Junho
Sob a direção de Cibele Forjaz, as atrizes Isabel Teixeira
(ganhadora do Prêmio Shell 2008 de melhor atriz) e Georgette Fadel
encenam Rainha [(S)] – duas atrizes em busca de um coração
em 10 capitais das regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste, patrocinado
pelo Programa BR de Cultura. Livre recriação da obra de Friedrich
Schiller, diretora e as atrizes partiram do clássico e criaram
coletivamente uma dramaturgia própria, trazendo para o coração da cena a
atualidade do texto histórico
O Teatro SESC Palmas recebe o espetáculo Rainha [(S)] – duas
atrizes em busca de um coração dias 5 e 6 de junho, às 19h no
Teatro SESC Palmas, com entrada gratuita.
Considerado o Shakespeare alemão do século XVIII, Friedrich Schiller, foi capaz de transformar um episódio decisivo da história européia – a luta pelo poder numa Inglaterra tão poderosa quanto decrépita – e transformá-lo em assunto humano e ao mesmo tempo poético, conservando o travo político de origem. Rainha [(S)] – duas atrizes em busca de um coração, que revisita esse clássico por uma ótica diferente, apenas duas atrizes em cena: Georgette Fadel e Isabel Teixeira (respectivamente as rainhas Elizabeth I e Maria Stuart).
Considerado o Shakespeare alemão do século XVIII, Friedrich Schiller, foi capaz de transformar um episódio decisivo da história européia – a luta pelo poder numa Inglaterra tão poderosa quanto decrépita – e transformá-lo em assunto humano e ao mesmo tempo poético, conservando o travo político de origem. Rainha [(S)] – duas atrizes em busca de um coração, que revisita esse clássico por uma ótica diferente, apenas duas atrizes em cena: Georgette Fadel e Isabel Teixeira (respectivamente as rainhas Elizabeth I e Maria Stuart).
Apesar de ser baseado no clássico de Schiller, o espetáculo traz uma
roupagem bastante contemporânea. É o que esclarece Luiz Melchiades,
promotor cultural em artes cênicas do SESC: “O conflito do texto é a
disputa pela coroa da Inglaterra pelas rainhas Elizabeth I e Mary
Stuart, da Escócia. Daí, a diretora e as atrizes decidiram incluir outro
conflito: as duas atrizes disputando em cena o coração dos
espectadores”.
Melchiades explica que essa idéia das atrizes representarem a si mesmas e seus personagens no mesmo espetáculo é uma linguagem bastante contemporânea no teatro. “O ator não deixa de ser a pessoa que é fora de cena quando assume um personagem... Ele é as duas coisas e isso tem que coexistir lá dentro dele”, pontua o promotor.
Esse é um dos pontos que fez a peça ter sido um sucesso em 2008 e considerada, pelos críticos da Folha de São Paulo, Veja e Bravo umas das dez melhores peças daquele ano. O outro ponto é que elas transformaram um texto clássico de 200 anos e que continha mais de 20 personagens, num texto bastante acessível, com duas personagens (que são as principais), que ficou simples, mas também sofisticado, por causa das sucessivas metalinguagens.
Rainha [(S)] – duas atrizes em busca de um coração já realizou duas bem sucedidas temporadas na cidade de São Paulo (novembro de 2008 a março de 2009 no SESC Paulista e janeiro a março de 2010 no Teatro Tuca Arena), e participou de alguns dos mais importantes eventos e festivais do país, entre os quais se destacam o Festival de Teatro de Curitiba, a Mostra Cena Contemporânea de Brasília, o Porto Alegre Em Cena, o Festival Internacional de Londrina e o Festival Internacional de Teatro de São José do Rio Preto, entre outros. Com o apoio do Programa BR de Cultura (Petrobras), o espetáculo faz uma turnê por outras nove capitais das regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste: Macapá (AP), Boa Vista (RR), Manaus (AM), Belém (PA), Rio Branco (AC), Porto Velho (RO), Cuiabá (MT), Teresina (PI), Natal (RN).
Melchiades explica que essa idéia das atrizes representarem a si mesmas e seus personagens no mesmo espetáculo é uma linguagem bastante contemporânea no teatro. “O ator não deixa de ser a pessoa que é fora de cena quando assume um personagem... Ele é as duas coisas e isso tem que coexistir lá dentro dele”, pontua o promotor.
Esse é um dos pontos que fez a peça ter sido um sucesso em 2008 e considerada, pelos críticos da Folha de São Paulo, Veja e Bravo umas das dez melhores peças daquele ano. O outro ponto é que elas transformaram um texto clássico de 200 anos e que continha mais de 20 personagens, num texto bastante acessível, com duas personagens (que são as principais), que ficou simples, mas também sofisticado, por causa das sucessivas metalinguagens.
Rainha [(S)] – duas atrizes em busca de um coração já realizou duas bem sucedidas temporadas na cidade de São Paulo (novembro de 2008 a março de 2009 no SESC Paulista e janeiro a março de 2010 no Teatro Tuca Arena), e participou de alguns dos mais importantes eventos e festivais do país, entre os quais se destacam o Festival de Teatro de Curitiba, a Mostra Cena Contemporânea de Brasília, o Porto Alegre Em Cena, o Festival Internacional de Londrina e o Festival Internacional de Teatro de São José do Rio Preto, entre outros. Com o apoio do Programa BR de Cultura (Petrobras), o espetáculo faz uma turnê por outras nove capitais das regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste: Macapá (AP), Boa Vista (RR), Manaus (AM), Belém (PA), Rio Branco (AC), Porto Velho (RO), Cuiabá (MT), Teresina (PI), Natal (RN).
O trabalho cênico e dramatúrgico do espetáculo ficou a cargo de Cibele
Forjaz, Isabel Teixeira e Georgette Fadel. Após um trabalho minucioso de
análise do texto de Schiller, as atrizes improvisavam e criavam cenas a
partir do material levantado. Tudo era gravado em vídeo e depois
transcrito para o papel. Com amplo material em mãos, Rainha
[(S)] – duas atrizes em busca de um coração, começou a ganhar
forma após três meses e meio de pesquisa.
À diretora Cibele Forjaz e às atrizes coube o processo de lapidação de todo o material. O espetáculo, segundo ela, possui quatro “rounds” e um desfecho. “O trabalho de adaptação em sala de ensaio teve como centro o embate constante entre as rainhas, que se multiplica num embate cênico entre as duas atrizes”, conta Cibele, explicando ainda que o duelo se amplia em vários níveis. “Mostramos o duelo de duas rainhas que almejam um só trono, o duelo de duas atrizes no jogo cênico e o duelo interior de cada personagem/atriz”.
Espetáculo de sangue explícito
Mary Stuart, de Schiller, é um “drama trágico”. Foi uma das obras máximas da fase madura do autor, que apresenta um drama de grandes conflitos individuais inseridos num fundo histórico, exaltando moralmente a purificação interior da consciência que triunfa sobre a fúria cega dos instintos. O enredo da peça gira em torno da luta político-religiosa entre as rainhas Maria Stuart, da Escócia, católica fervorosa que ambiciona o trono, e Elizabeth I, a anglicana que tudo faz para manter-se no governo. As duas disputavam a coroa da Inglaterra na segunda metade do século XVI.
Na nova adaptação, o espetáculo é encenado numa arena, onde o duelo entre as duas rainhas e atrizes pode ser visto de todos os lados. Em cada extremidade do espaço cênico, pequenos camarins das atrizes viram os tronos das rainhas, numa criação de Simone Mina, que assina a direção de arte, os cenários e figurinos. Para a atriz Georgette Fadel, Rainha [(S)] – duas atrizes em busca de um coração é uma tragédia com sangue explícito. “O jogo cênico é muito tenso e intenso, pois é um espetáculo de vida e morte”, afirma ela.
Já a atriz Isabel Teixeira, idealizadora e também produtora do projeto, ao lado do produtor Henrique Mariano, conta que a peça aborda uma história repleta de conflitos. “O espetáculo apresenta vários temas, como a inveja, o feminino e o poder, entre outros”, diz ela, adiantando ainda que o projeto estava a anos guardado. “Li o texto quando cursava Faculdade de Letras e a paixão e desejo de levá-lo ao palco foi imediato.”
Direção forte e de parceria
Para Cibele Forjaz, diretora de Rainha [(S)] – duas atrizes em busca de um coração, o espetáculo é um “duelo de atrizes” num jogo teatral com muita intensidade. “Como o embate entre as duas é muito forte, deixei para o público a decisão de qual das duas rainhas vence o duelo com um final surpreendente”, revela Cibele.
A diretora também afirma que a direção é de extrema parceria com as atrizes, uma porque as três são as responsáveis pela dramaturgia da peça e outra porque são grandes amigas. “A Isabel eu já conhecia, pois trabalhamos juntas na Cia Livre, mas nunca havia trabalhado com a Georgette, o que era um desejo, pois ela é uma atriz autoral e que escreve os próprios destinos”, diz ela.
A atriz Georgette Fadel conta que a direção de Cibele é um acelerador e que a diretora a faz viver no palco tudo aquilo que urdiu. Já a atriz Isabel Teixeira afirma que Cibele é uma provocadora e que a relação que já possui com a diretora é inspiradora. Cibele deixa claro que a direção focou na delicadeza da atuação e na exposição do trabalho de duas grandes atrizes do teatro.
À diretora Cibele Forjaz e às atrizes coube o processo de lapidação de todo o material. O espetáculo, segundo ela, possui quatro “rounds” e um desfecho. “O trabalho de adaptação em sala de ensaio teve como centro o embate constante entre as rainhas, que se multiplica num embate cênico entre as duas atrizes”, conta Cibele, explicando ainda que o duelo se amplia em vários níveis. “Mostramos o duelo de duas rainhas que almejam um só trono, o duelo de duas atrizes no jogo cênico e o duelo interior de cada personagem/atriz”.
Espetáculo de sangue explícito
Mary Stuart, de Schiller, é um “drama trágico”. Foi uma das obras máximas da fase madura do autor, que apresenta um drama de grandes conflitos individuais inseridos num fundo histórico, exaltando moralmente a purificação interior da consciência que triunfa sobre a fúria cega dos instintos. O enredo da peça gira em torno da luta político-religiosa entre as rainhas Maria Stuart, da Escócia, católica fervorosa que ambiciona o trono, e Elizabeth I, a anglicana que tudo faz para manter-se no governo. As duas disputavam a coroa da Inglaterra na segunda metade do século XVI.
Na nova adaptação, o espetáculo é encenado numa arena, onde o duelo entre as duas rainhas e atrizes pode ser visto de todos os lados. Em cada extremidade do espaço cênico, pequenos camarins das atrizes viram os tronos das rainhas, numa criação de Simone Mina, que assina a direção de arte, os cenários e figurinos. Para a atriz Georgette Fadel, Rainha [(S)] – duas atrizes em busca de um coração é uma tragédia com sangue explícito. “O jogo cênico é muito tenso e intenso, pois é um espetáculo de vida e morte”, afirma ela.
Já a atriz Isabel Teixeira, idealizadora e também produtora do projeto, ao lado do produtor Henrique Mariano, conta que a peça aborda uma história repleta de conflitos. “O espetáculo apresenta vários temas, como a inveja, o feminino e o poder, entre outros”, diz ela, adiantando ainda que o projeto estava a anos guardado. “Li o texto quando cursava Faculdade de Letras e a paixão e desejo de levá-lo ao palco foi imediato.”
Direção forte e de parceria
Para Cibele Forjaz, diretora de Rainha [(S)] – duas atrizes em busca de um coração, o espetáculo é um “duelo de atrizes” num jogo teatral com muita intensidade. “Como o embate entre as duas é muito forte, deixei para o público a decisão de qual das duas rainhas vence o duelo com um final surpreendente”, revela Cibele.
A diretora também afirma que a direção é de extrema parceria com as atrizes, uma porque as três são as responsáveis pela dramaturgia da peça e outra porque são grandes amigas. “A Isabel eu já conhecia, pois trabalhamos juntas na Cia Livre, mas nunca havia trabalhado com a Georgette, o que era um desejo, pois ela é uma atriz autoral e que escreve os próprios destinos”, diz ela.
A atriz Georgette Fadel conta que a direção de Cibele é um acelerador e que a diretora a faz viver no palco tudo aquilo que urdiu. Já a atriz Isabel Teixeira afirma que Cibele é uma provocadora e que a relação que já possui com a diretora é inspiradora. Cibele deixa claro que a direção focou na delicadeza da atuação e na exposição do trabalho de duas grandes atrizes do teatro.
Serviço:
Espetáculo teatral: Rainha [(S)] – duas atrizes em busca de um coração
Data: 5 de junho (20h) e 6 de junho (19h)
Local: Teatro SESC Palmas
Classificação: 14 anos
Duração: 90 min
Entrada: gratuita
FONTE: Site do SESC Palmas
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