Proprietários das Cantinas do Campus de Palmas da UFT manifestam-se em processo de desocupação
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| Estudantes reclamam do tamanho das novas cantinas |
Vence nesta segunda-feira, o prazo imposto pela UFT aos proprietários das atuais cantinas do Campus de Palmas, para se manifestarem quanto ao processo de desocupação das áreas irregulares, advindas da antiga UNITINS e posteriormente convertidas em território federal.
As 3 atuais cantinas do campus, conforme documento notificador expedido pela Coordenação de Contratos da UFT, não reembolsam à universidade valor público algum pela utilização do espaço e serviços de água, esgoto e energia elétrica. Além do mais, a universidade não possui propriedade de influenciar nos preços dos produtos cobrados por elas.
A UFT não tomara antes a decisão de desocupar as atuais lanchonetes, para não incorrrer em prejuízos à comunidade acadêmica, já que não haviam até então, outros meios que substituissem os serviços explorados pelas atuais.
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O Representante Discente no CONSUNI, Felipe Albuquerque, procurou os proprietários das empresas nesta última sexta-feira, para questioná-los se recorrerão ou não da decisão a UFT, por vias administrativas ou judiciais e se pretendem concorrer ao processo licitatório para escolha dos prestadores de serviços das 2 novas Cantinas Públicas do Campus.
Das 3 cantinas, 2 delas já protocolaram recurso junto à Coordenação de Recursos Materiais, órgão da UFT vinculado à PROAD (Pró-Reitoria de Administração e Finanças), manifestando-se quanto ao processo. Em conversa com os proprietários, foram apresentados documentos, contratos e editais da época da UNITINS, além de outros documentos.
Ambos os donos, afirmaram que concorrerão à licitação das novas cantinas. "Temos interesse de continuar na UFT, prestando o nosso serviço que é reconhecido e admirado pelos estudantes", afirmou um deles, emocionando, citando o carinho que os estudantes têm com os serviços prestados.
"Estamos aqui desde 1999 e pretendemos continuar, participando da licitação das novas cantinas" disse o segundo proprietário.
Nesta segunda-feira, a Representação Discente no CONSUNI solicitará à
PROAD, cópia do documento que as empresas protocolaram na Pró-Reitoria e
divulgará o teor aqui no Blog.
O maior problema ainda está por vir?
As novas cantinas comportarão a demanda?
O problema de fato, ainda está por vir. É certo que, independente da notificação de desocupação findar no dia 09 de Agosto, a UFT só retomará a posse dos locais quando as novas cantinas forem efetivadas.
Mas será que as duas novas cantinas comportarão a demanda estudantil? O tamanho do local chega a ser de 1/4 do tamanho da Lanchonete Uai, por exemplo.
Inicialmente a UFT propôs 4 cantinas, de orçamento previsto de quase meio milhão de Reais. Entretanto, faltou recurso, disseram as autoridades à época.
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| As Cantinas Públicas, ainda não foram inauguradas |
O mesmo tratamento dado às reprografias que exploram o serviço de cópias e papelaria básica na UFT,
ocorrerá com as Novas Cantinas Públicas. A universidade abrirá processo
licitatório para a escolha de prestadores de serviço, a um melhor
custo-benefício à comunidade acadêmica (assim esperamos!).
Para as duas cantinas, previa-se recursos da ordem de 249 mil Reais. Não era possível construir 3 delas, com essa fabulosa verba?
E se o processo de desocupação converter-se em judicial?
E se o processo administrativo da UFT pela desocupação das cantinas emergir em uma séria batalha judicial, caso os proprietários assim o façam? Atrasará ainda mais a busca de uma alimentação de qualidade, a um ótimo curso-benefício.
Em ambos os casos, a Representação Discente no CONSUNI estará atenta!
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