DENÚNCIA: Carta Aberta aos Estudantes do Campus de Araguaína da UFT

segunda-feira, agosto 30, 2010 Por Felipe Albuquerque

Caros colegas de faculdade,

Viemos através desta, denunciar uma atitude corrupta e antidemocrática que está sendo liderada pelo grupo que deveria nos representar e que hoje ocupa o Diretório Acadêmico de Araguaína de forma claramente ilegal.




No semestre passado, ocorreu a Assembléia Geral dos estudantes, convocada pelo citado D.A.  A mesma deliberou que todo o processo eleitoral do  Diretório Acadêmico e de todos os C.A’s, seriam realizados em uma única data e por somente uma Comissão Eleitoral. A referida Assembleia, definiu que as inscrições de chapas seriam realizadas no dia 23 de junho e que a apuração ocorreria logo em seguida, no dia 30 de junho.


Evidencia-se então, um processo rápido e antidemocrático, pois houve apenas uma semana para se fazer debates e propostas, não proporcionando ao estudante, tempo suficiente para analisar seus representantes, prejudicando uma discussão que deveria ser ampla e democrática. É fato ainda, que a Comissão não cumpriu os prazos e não marcou novas datas antes do término do prazo. Portanto, o Diretório Acadêmico está legalmente em vacância, estando também a Comissão Eleitoral sem legitimidade.

 Já nesse semestre, a mesma Comissão Eleitoral decidiu retomar o processo e de forma ilegal, inventou novas datas e construiu chapas com pessoas ligadas ao grupo, fazendo tudo por debaixo dos panos, pelas costas do estudante.
    
Nós, estudantes conscientes e indignados com tal situação fizemos o requerimento dos estatutos do D.A e dos C.A´s, e no dia 27/08/2010  após quase 1 mês de insistência, recebemos os estatutos do D.A e dos C.A´s de Historia e Geografia.

Analisando o estatuto do D.A, percebemos que a data de fundação não condiz com a realidade, já que está registrada com a data 04 de Abril de 2010. Uma clara tentativa de apagar a história da entidade que tem histórico de luta e existência desde 2002. Além de que o dia 04 de Abril foi um domingo, onde a UFT encontrava-se fechada.  Não havendo portanto, possibilidade de estudantes reunirem-se na Universidade -  evidenciando uma falsificação.

Portanto, repudiamos tais atitudes e exigimos um processo democrático, com ampla divulgação e que dê oportunidade para todos os estudantes interessados, a votar e serem votados.


Assinam a carta:
  • Centro Acadêmico de Turismo;
  • Centro Acadêmico de Logística;
  • Centro Acadêmico de Cooperativismo;

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7 comentários

Unknown disse...

Começou a campapnha do DCE... Acusativa, defamatoria e desesperada!

Carlinhos UJS disse...

Será? Companheiro que e difamação ou apenas uma denuncia de verdade, dos maus costumes que vem tomando o movimento estudantil de alterar estatutos falsificar atas e por ai vai estão certinhos os centros acadêmicos têm que defender a moralidade.

SANDSON disse...

Isto é uma forma muito baixa de fazer movimento estudantil, diflamando os dirigentes de uma instituição que resgatou o movimento estudantil que a UJS deixou acabado na gestão da diregente principal da UJS hoje no estado. Depois que esta gestão ter obtido vários beneficios para os acadêmicos de Araguaína, e nem se quer a gestão anterior deixou um estatuto para termos um norteamento. E entre outras coisas apontar o dedo na cara dos outros é facil e lutar pelos mesmos que estão aqui em Araguaína. Fazer politicagem nas costas dos outros em apenas uma visita ao campus.
Será mesmo quem defende estes acadêmicos de Araguaína na sua necessidades?

Tom disse...

Concordo Plenamente com o Cristian e a Maria Alice...

Hoje vivemos o Inicio da campanha para o DCE-UFT e infelizmente o que encontramos no lugar de debates politizados e propositivos é uma campanha rasteira, Denúncista e despolitizada.

O que mais me deixa intrigado é que o mesmo grupo que faz essa campanha Denúncista, é uma galera que quando dirigiu o D.A - CAMPUS ARAGUAINA deixou a mesma sucateada, com um Rombo nas finanças, dando calote em alunos e professores e fugiram deixando como unica Erança um ARMARIO DE FERRO.

Deixo também um grande abraço aos estudantes da UFT de Araguaina que estava presente na assembléia Geral lotando o auditório ontem, que reafirmou as grandes mudanças conquistadas pelos alunos através do D.A e que indagou a essa mesma galera denúncista perguntando a eles a onde estavam na hora de fazer a luta, porque o D.A sempre esteve presente.

A mesma galera da UJS que faz um debate de falso moralismo e se sentem donos da Democracia, desligaram o Microfone quando estudantes tentavam falar e não queria abrir inscrição para os estudandes falarem, reproduzindo o que avia na ditadura militar a FALTA DE LIBERDADE DE EXPRESSÃO e estiveram que escutar uma grande palavra de ordem dos estudantes clamando por DEMOCRACIA!!!.

Saudações Democraticas a Todos e a Todas.

Thomaz Souza Bahia

Daniel freitas disse...

Segundo um dicionário de conceitos: Liberdade de expressão é o direito de manifestar livremente opiniões, idéias e pensamentos. O que esta carta representa nada mais é do que o exercício do direito a liberdade de expressão. O blog da representação discente no CONSUNI é um veículo de informações consolidado e sério, gostaria de saber dos srs. e seus chavões democráticos se são contra a liberdade de expressão.
Espero que façam uma releitura, o ME que almejamos para a UFT não é mais o que os srs. estão afeiçoados, com acusações sem fundamento, e campanhas rasteiras. Me estranha muito alguém que diz querer construir um novo ME na UFT tentar descredibilizar o atual representante discente no CONSUNI que muito contribuiu para a nossa categoria sem distinção de "grupos".
O ME que queremos não é mais o que os srs. praticam, com estudantes profissionalizados, que passam cinco, seis ou até sete anos na universidade desperdiçando dinheiro público, escrevendo ao invés de HAVIA "AVIA, ocupando a vaga de quem realmente deseja se profissionalizar.

Tom disse...

Ao Bons leitores...


Em nenhum momento questionei a falta de legitimidade de qualquer documento ou disse que ela não era uma forma de liberdade de expressão, o meu questionamento aqui é que o mesmo grupo que defende a moralidade e os bons costumes esta fazendo a defesa de uma democracia não praticada por eles.

O que questionei é que se defendemos uma democracia porque desligar o microfone quando o estudante esta falando o que algumas pessoas não querem houvir em uma Assembléia Geral?.

Se esse tipo de pratica representa a democracia não sei mais o que é isso.

De fato concordamos em uma coisa, existe hoje acusações sem fundamentos, principalmente esse expressado por essa carta.

Tudo que coloquei aqui em minhas poucas palavras são fundamentadas em provas cabais, documentadas e testemunhas que pode se apresentar em qualquer espaço.

Em relação a representação no CONSUNI em nenhum momento foi colocado nomes dizendo se era legitimo ou não.

E o Site do CONSUNI não deve ser entendido como seu Tribunal pessoal, onde vc faz acusações sem fudamentos de profissionalismo no movimento estudantil e erro digital, onde no final vc bate o martelo dizendo quem deve esta na universidade ou não.

Temos que ler mais companheirada...

Saudações Democraticas a Todas e a Todos..

Thomaz Souza Bahia

“Tenho confiança inabalável na compreensão e no sentimento do povo. Eu voltei para me ligar novamente ao movimento de massas e com ele trabalhar até alcançar definitivamente as liberdades democráticas em nosso país”. Gregório Bezerra

fechado disse...

Creio que cometestes um erro caro acadêmico da UFT,

Não represento aqui nenhum grupo que desliga microfone, e a palavra democracia que você entoa com tanta certeza é um tanto quanto ambígua, então cuidado ao fazer uso dela.
De maneira alguma concebo o blog do CONSUNI como um tribunal pessoal, ele é um espaço público de discussão, por isso eu e você, que aparentemente temos idéias contrárias, estamos aqui debatendo.
Com relação ao profissionalismo no ME, isso é fato seria hipocrisia negar, você deve bem saber disso. Não julgo quem deve ou não estar na universidade, apenas reivindico respeito aos tributos pagos por aqueles que entregam 40% do que produzem ao estado para bancar nossas instituições públicas.

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