Um pouco sobre a história da Linha 9 UFT: Um Direito Ameaçado?

quinta-feira, abril 15, 2010 Por Felipe Albuquerque

Luta histórica pela criação da linha gratuita
Quando fiquei sabendo que não se entraria mais pela porta dos fundos do ônibus para a UFT pensei, de pronto, é pegadinha de primeiro de abril (dia que começou a exigir a passagem pela catraca). Infelizmente não é. Confesso que perdi pelo menos uma noite de sono relembrando o quanto foi duro conquistar este direito. Custou de muitos estudantes visionários doses nada homeopáticas de dedicação, desprendimento, ousadia, coragem e porque não dizer loucuras daqueles verdadeiros acadêmicos vanguardistas.

Foi até gostoso reviver toda esta nostalgia. O que foi amargo foi lembrar que tanta luta esteja se tornando em vão! Quantas reuniões? Quantas horas armando estratégias (quase de guerra ou guerrilha) pelas madrugadas adentro? Quantas Assembléias Gerais dos Estudantes no Campus de Palmas? Quantos debates nos corredores, nas lanchonetes, biblioteca, pontos de ônibus? Quantos discursos inflamados enquanto éramos espremidos dentro dos “buzús” lotados? Quantos dias dedicados em discutir com os colegas em todas as salas de aulas de todos os cursos? Quanta responsabilidade social e compreensão da luta de classe dos acadêmicos da época? E que grandiosa, corajosa e vitoriosa manifestação? Centenas de valentes estudantes prontos para tudo! 

Lembro-me como se fosse hoje. Dia 11 de maio de 2004, dezessete chaves dos ônibus na mão. Algumas tomadas à força em clima tenso, outras, prontamente entregue pelos próprios motoristas que compreendiam nossa atitude e até apoiavam (de forma velada, é claro, afinal eram trabalhadores explorados e dependiam do salariozinho para sobreviver e sustentar suas famílias). Dezessete ônibus presos no Campus por um dia todo. Polícia “convidada” a ficar fora do Campus, por nós, para evitar confronto e garantir a integridade física dos manifestantes.

Estudantes em manifestação impedem travessia da lotação dentro da UFT

Não se iludam colegas em pensar que aquilo foi fácil. Na verdade só nós, lideres daquele movimento, sabemos a intensidade e o teor das pressões que sofremos. Contudo posso dizer, com orgulho e de peito aberto, nosso protagonismo valeu a pena.

Sem um arranhão sequer em qualquer dos veículos que apreendemos, alcançamos nosso objetivo. O presidente do Seturb, o conhecido Toninho da Miracema (por quem tenho um profundo respeito e admiração) apareceu, fez uso da palavra no trio elétrico, tomou uma sonora vaia, mas com coragem negociou por horas à fio, em nosso território, na nossa histórica sede do DCE/UFT.

Toninho (dir) e o Presidente do DCE/UFT na época,, Jeany Aguiar (centro).
Sabiamente, após vários capítulos e muita coisa ocorrida, chegamos a uma das maiores conquistas dos estudantes tocantinenses depois da implantação da UFT: Conquistamos duas linhas gratuitas, para qualquer cidadão que quisesse ir à UFT poder ir, entrando pelas portas dos fundos, em qualquer dos pontos de ônibus em todo o seu trajeto. Uma delas indo da UFT até o Espaço Cultural – o TEOTHÔNIO e, outra da UFT até a Paca dos Girassóis – o BASA, que na origem eram de 30 em 30 minutos e de 20 em 20 minutos respectivamente, isto fora do horário de pico (início, intervalo e término das aulas).

 É importante que se diga que as lideranças estudantis do período tinham indiscutivelmente mais respeito pela defesa da classe estudantil. Passamos por cima das disputas internas do Movimento Estudantil – ME e todos os grupos encaminhavam juntos o trabalho de convencimento dos colegas e, de mãos dadas, mobilizamos e lutamos ombreados, porquanto o que estava em jogo era o benefício irrestrito para nossa querida UFT.

O colega mais apego à história e, em tendo acesso, pode vasculhar a arquivos da imprensa televisiva ou escrita da época e sentir como se praticava o ME naquele período. Por exemplo, acham-se matérias relacionadas no Jornal do Tocantins dos dias 11/05 e 16/07 de 2004, no O Jornal na edição de maio de 2004, no O Coletivo 03 a 19 de maio e 03 a 16 de junho ambos de 2004 ou até mesmo no já extinto Jornal Folha Popular dos dias 12/05 e 09/06 de 2004...

Sinceramente tenho dificuldade de compreender e assimilar o quanto estamos andando na contramão da história. Enquanto em muitos cantos do Brasil se debate o passe livre para estudante, nós da UFT, que servimos por muito tempo de inspiração e modelo a ser seguido pelo movimento estudantil brasileiro neste debate, estamos passivamente nos agachando, andando de quatro pés e para traz.

É bom que cada um saiba que sempre tentaram tomar este nosso direito adquirido. Conquistamos o BASA e o TEOTHÔNIO na gestão “REFAZENDO: Um DCE com Respeito!” (2003/2004 – primeira gestão do DCE/UFT) a qual tive o honra de presidir. E posso seguramente afirmar, mesmo depois de já passado alguns anos, que não foi fácil!!! Na gestão que me sucedeu, gestão “Resistência” (2004/2005) presidida pelo amigo e companheiro petista Bruno Elias, a luta continuou e conquistamos uma ampliação na freqüência dos veículos. Na gestão seguinte, “Pra conquistar um novo DCE” (2005/2006) presidida pelo camarada da UJS Emival Dalat, mesmo debaixo de muita pressão para acabar com os ônibus gratuitos, com muita obstinação e ameaças de que faríamos muitas manifestações, conseguimos mantê-los. Tudo parecia conspirar para que não perdêssemos mais nossa conquista. Aí veio nossa primeira derrota. Na gestão “Me cansei de lero-lero” (2006-2007), comandada pelo mesmo grupo que atualmente dirige o DCE/UFT, tomamos um duro golpe. Por falta de capacidade de mobilização e visão de ME combativo, perdemos o TEOTHÔNIO. Durante o mandato seguinte, gestão “RESGATE” (2008/2009) presidida pela camarada Cida Glória, também da União da Juventude Socialista – UJS, tivemos um ano inteiro da mais incisiva pressão para acabar com o BASA, a única linha gratuita que sobrara.

Como resposta o DCE/UFT não se acovardou e foi para ofensiva, lutando contra o anunciado aumento da tarifa de transporte coletivo urbano na capital, liderando manifestações que chegaram ter estudantes acampados por semanas no Paço Municipal na frente da Prefeitura de Palmas. O resultado foi que vendo a força dos estudantes da UFT e a capacidade de mobilização, houve um recuo estratégico e ao invés de acabar a gratuidade, o BASA continuou existindo com os estudantes entrando pelas portas do fundo e teve uma ampliação no número de veículos circulando nos Horários de pico.

Depois de tudo é duro ver a implementação da obrigatoriedade do uso de uma segunda carteirinha de ônibus para uso exclusivo no trecho, este que é o primeiro passo para o fim do benefício e aniquilação definitiva de nossa conquista. Se deixarmos prosperar esta malfadada idéia, o tempo se encarregará de mostrar que estou certo ao afirmar que perderemos esta conquista que também é sua.

Entrar pelas portas dos fundos tem não só um sentido emblemático, mesmo achando que por si só já seria justo defender sua continuidade. Porém, entendo que isto vai muito mais além. Sempre defendi uma universidade que tivesse suas portas abertas a comunidade e, dado nosso isolamento geográfico em Palmas, poder entrar pelas portas do fundo do BASA e chegar a UFT proporciona a qualquer cidadão, um rábula ou um artista popular o direito de visitar nossa biblioteca, nossos laboratórios, conversar com os acadêmicos, nos mostrar sua arte..., enfim, este convívio popular e intercâmbio com a academia valorizam a nossa UFT, viabiliza a tão necessária inserção da Instituição na comunidade e, principalmente, não vai gerar prejuízo nem tampouco quebrar as empresas de ônibus.

Aliás, não quebrou quando muitos cidadãos moradores das quadras 109, 205, 207, 209, 305, 307e 309 todas na região sul utilizavam o TEOTHÔNIO para ir à Avenida Teothônio Segurado na altura do Espaço Cultural ou vinham nele até a UFT e pegavam o BASA para chegar ao centro da capital. Mas, o que mais me assustou em toda esta história foi o argumento que passivamente estamos engolindo: Dizer pra mim que é por causa do Shopping Capim Dourado é brincar com minha inteligência e me chamar de otário. Ora bolas, não somos dementes nem idiotas. É só esta linha não parar no ponto do Shopping. EURECA!!!!!!

Percebo que mudam apenas o cenário, mas o enredo é o mesmo. Na minha época de presidente do DCE/UFT, quando insistia intransigente na tese do ônibus gratuito, me diziam que não seria viável por causa da proximidade com a Praia da Graciosa. Quisera eu que isto tivesse efetivamente colaborado para ampliar e popularizar os freqüentadores da Praia. É por esta e por outras que conclamo a esta gestão do DCE/UFT que não perca o “bonde da história” e não reproduzam os discursos dos barões da catraca que insistem em dizer que isto vai aumentar os custos do transporte. 

Saibam todos que entrar pelas portas do fundo par ir à UFT não vai fazer a empresa aumentar qualquer custo. Andará com os mesmos ônibus, gastando os mesmos pneus e combustível e com os mesmos motoristas, mal remunerados, na condução. Mesmo que aumentassem os custos, seria um valor irrisório perto do que já lucram ao explorar a concessão deste serviço público por todas as demais linhas da capital. Colegas, será fácil perceber que, de um jeito ou de outro, continuaremos andando com os veículos lotados, sem conforto e com pouca segurança.

Será que os estudantes da Universidade Federal de nosso querido Tocantins, em especial os do Campus de Palmas, deixaram sua condição de acadêmicos combativos para se acomodar em serem somente alunos (sem luz, etimologicamente falando)?

Por acreditar que não, conclamo a todos que na ida e na volta da UFT, voltem a entrar pelas portas do fundo. Que pelo menos dentro da UFT, ninguém use a catraca.

Minha esperança é que para esta e tantas outras urgentes bandeiras de luta, renasça o espírito de cidadania dos acadêmicos da UFT e que a coragem e a ousadia vossas os possibilitem deixar suas contribuições para uma UFT melhor, mais avançada e antenada com as necessidades de nossa gente mais carente. Desejo a vocês força para que incansavelmente e com a marca da persistência lutem para ampliarmos e não perdermos nossas conquistas. Vale lembrar que esta Universidade foi gestada pela bravura e competência dos estudantes, e é de responsabilidade dos discentes de agora honrar a luta dos que passaram e deixaram seu suor, sangue, conquistas e sonhos e assim garantir, para os que ainda virão, o direitos de ter uma Universidade de excelência, referência para a Região Norte do Brasil e que ministre Ciência, mas também que seja popular e humana, garantindo o acesso e a permanência do povo, de um  “qualquer” cidadão.


AUTOR: Jeany Aguiar é ex-Diretor Jurídico da União Nacional dos Estudantes – UNE (primeiro tocantinense a compor a diretoria da UNE) e foi o primeiro Presidente do Diretório Central dos Estudantes da Universidade Federal do Tocantins – DCE/UFT. Foi também Conselheiro fundador do Conselho Universitário – CONSUNI da UFT e Membro da Direção Nacional da União da Juventude Socialista – UJS. Atualmente é Secretário de Organização da Direção Estadual do PCdoB-TO e Presidente do Conselho Estadual de Juventude do Tocantins – CEJUV-TO.

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9 comentários

Unknown disse...

Muito legal o assunto abordado!
A grande maioria eu concordo, agora qndo se fala para o onibus não parar no shopping eu considero um erro. Pois o shopping será uma alternativa de lazer para mtos estudantes, e não parando no ponto do shopping ate onde teriamos que andar??? Do mais eu concordo em grande parte com o o autor, essas diretorias do DCE, ultimamente, só estão querendo fazer política!! Nenhum está livre desse mal.

Ubra disse...

Mas peraí... Eu estava lá. A história não é bem assim.

A linha 9 não foi conquistada como um "direito". Nenhum aluno da UFT tem o "direito" de andar de ônibus de graça. Isso nunca existiu!!!

O que aconteceu foi que naquela época dezenas linhas passavam dentro do Campus de Palmas. Cada uma com seu horário e trajeto diferente. Alguns ônibus atrasavam, outros nem passavam na UFT quando deveriam... tumultos, longas esperas, uma confusão danada. Os protestos foram contra essa desordem, e não contra a cobrança de passagem.

O que fizeram? A empresa Miracema retirou o Campus da UFT do trajeto de todas as linhas de ônibus. Feito isso, criou uma linha especial (Basa/UFT), que levaria os estudantes apenas até o ponto do Basa. Dessa maneira, todos os alunos teriam que utilizar, no mínimo, duas linhas para chegar até a UFT, o que seria mais um transtorno. Mas para compensar isso, a Miracema decidiu por não cobrar pelas passagens da linha Basa/UFT. Quem pagaria por isso? A própria Miracema.

Ninguém ganhou direito a nada! Foi apenas um acordo entre os estudantes e a empresa de transporte. E esse acordo deveria durar até que o sistema de transporte fosse reformulado e o sistema eletrônico fosse implantado. Todos sabiam disso. O Basa/UFT tinha uma "data para acabar", e isso não incomodou ninguém a princípio.

Hoje os estudantes, assim como qualquer usuário, pode trocar de ônibus pagando apenas uma passagem. Podem sair de outra linha (Eixão, por exemplo) e entrar na linha 9 (Basa/UFT) sem pagar nada a mais por isso. Assim, aquele antigo problema, fonte de vários protestos, foi finalmente resolvido. Entrar pelas portas dos fundos da Linha 9 não faz mais sentido.

Agora os alunos se esqueceram do acordo e insistem em andar de ônibus de graça às custas de alguém, não importa quem seja (Miracema, Prefeitura, etc.).

Era para ser apenas para compensar um transtorno que existia há seis anos atrás. Mas a Linha 9 passou a ter que levar os alunos até o Restaurante Comunitário. E volta e meia surge uma manifestação para alterar uma coisa aqui e outra ali. Hoje a Linha 9 virou um palanque político.

Pedro Renan disse...

Concordo com o Renato. Participei de algumas reuniões. Essas linhas foram criadas apenas para economia da empresa. As linhas XXA e XXH entravam na UFT praticamente vazias nos horários de pico. Era simplesmente estúpido. As linhas gratuitas eram apenas soluções paleativas. Eu não vejo a entrada pelas portas dianteiras do ônibus como um problema, muito pelo contrário. Agora o estudante passou a ter um benéficio, com carteirinha, regulamentado e não mais um mero acordo.

Winicyus Nolêto disse...

O Renato disse exatamente o que eu gostaria de dizer e o que realmente é um FATO.

Winicyus Nolêto disse...

Lembro-me muito bem da época de mudaram o sistema de transporte coletivo de Palmas e foi criada a linha 9 (e nos primeiros dias tivemos que pagar).

A idéia era a de que a linha 9 seria gratuita única e exclusivamente porque as pessoas já viriam até a Estação Apinajé tendo pago para chegar até lá, o que beneficiou os que moravam perto da quadra do Banco Basa, pois eles não pegavam outro ônibus.

Brincar com a nossa inteligência e nos chamar de otários é pensar que no sistema capitalista que vivemos as empresas de ônibus (ou melhor, a MIRACEMA) vão deixar de ganhar dinheiro com o grande Fluxo que será criado com a implantação do Shopping Capim Dourado, o único, gigantesco e verdadeiro (futuro) shopping dessa cidade. É negar o óbvio não acreditar nisso. Quem pagaria pelo assistencialismo? Miracema? Prefeitura? Estado? UFT? O povo que além de pagar nossa universidade ainda pagaria nossas passagens de ônibus?

Mas olha só. A MIRECEMA manteve a gratuidade e está aumentando a quantidade de viagens feitas com a Linha 9 até a UFT com a única condição de entrada pela frente, utilizando a catraca, o que é NORMAL para todos os demais mortais que utilizam o transporte público da capital.

O que se verifica em toda essa situação é o "mau costume" adquirido pelos alunos da UFT, o comodismo dos anos de gratuidade ilimitada.

Manteve-se a gratuidade limitada (cartão especial e entrada pela frente) e se pede apenas um pouco de ordem e decência na entrada do ônibus. Será que é tão difícil assim? Afinal a empresa parece colaborar aumentando as "rodagens", conforme consta na outra matéria desse Blog.

Carlinhos UJS disse...

Esse Renato no mínimo deve ir de carro pra UFT, que nem nossa atual presidente do DCE. Que realiza acordos nas escuras quantos e quantos reais a mais esse acordo que a senhora presidente do DCE fez trouxe de lucro pro Senhor da Catraca, e pro trabalhado da UFT, pro cidadão que vai visitar o campus no momento de algum evento cultural, o endivido que pensa que a SETURBE ou a Miracema vai gastar mais para manter essa linha se engana.
Estamos pagando por alguma coisa que ainda nem aconteceu o shoping que ainda nem inaugurou que coisa em, e o DCE em vez de estar do lado das massas fica do lado do Dono da catraca.
Não luta mais pelos direitos dos estudantes os já conquistados. Como assim Renato isso nunca aconteceu, quantas e quantas vezes nos fomos de graça para UFT quantas e quantas vezes as pessoas tiveram a oportunidade de ir a algum evento dentro da universidade por que tinha essa bendita passagem de graça, não falo só dos estudantes não quem critica o sistema, “sem catraca meu busão” no mínimo só pensa no próprio rabo. Quem apóia essa atitude grosseira e que esta enchendo o bolso de algumas pessoas porque o meu mesmo não ai sim, e otário e burro e bobo e babaca. Não quem luta por uma sociedade mais igualitária e mais justa, quem tenta preservar o direito adquirido. Alguém ai e filho do Toninho, por favor, ne pessoal vocês tão do lado de quem? Que tipo de estudantes são vocês?
Conta uma historia fato verídico não muito longe daqui se quiser pode ate ir conferir, Ônibus com ar condicionado Palmas para Porto Nacional, distancia de quase 65 KM Valor = 5,00 Reais. Ônibus sem ar condicionado Palmas para Paraíso distancia quase 60 KM, Valor 8,00 reais. Ai eu te pergunto por que essa diferença de 3 reais que no final do mês da uma puta diferença? Por que em um lugar a galera se movimenta se aumenta a passagem e no outro se faz de apática e acha que quem ta certo e o dono da Miracema o desculpa do transporte q vai ganha mais.

Por isso não Abro mão Não Abro mão E sem Catraca Meu Busão!!!

Carlinhos UJS disse...

E pessoal esse e só o começo do fim do basa, daqui apouco não ira ter mais condições de ter 6 passes, vão ter que se 4 depois só 2 ai vamos voltar a paga passagem, vai lá se cala “num e nada não e por causa do shops” querem e tirar o basa da gente. Quando se ganha uma guerra você começa por parte veja só a ditadura militar não foi uma ou duas revolta foram muitas e varias ate que se conquistou a democracia, as mulheres não foram pra rua só uma vez foram varias e avançarão pouco a pouco, os escravos conseguiram a liberdade pouco a pouco ou foi a Princesa que era boazinha rsrsrs, foi primeiro os velhos depois os que nasceram após tal data e como ele não conseguiam segurar mais os negros libertarão todos, essa batalha só depende de nos porque esse DCE aiai. Ta do lado de lá do Toninho!

Diogo Teixeira disse...

Carlos, tu tens razão!
Até quando vamos permitir práticas obscuras de um DCE de gestão fraca e contrário a nossos anseios acadêmicos?

Várias Anas disse...

Bom resgate da história do movimento estudantil na universidade. Todos contribuíram e independente das versões, tenho orgulho em dizer que participei dessa manisfestação.
O que resta aos alunos dessa 'nova era' na UFT? Vontade de lutar pelo puro e simples movimento estudatil!
Estamos caminhando nesse rumo.. é só não nos esquecermos desses princípios que resolveram ou pelo menos sacudiram esse país e esse Estado!
Abraços.

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