O Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (ANDES-SN) organizou para esta quinta feira 15/04 um ato publico em Brasília contra a PLP 248 (Demissão no serviço publico), contra a PEC 341(Retirada de direitos constitucionais), contra o fim do direito de greve, e pelos salários iguais para ativos, aposentados e pensionistas.( Fonte: http://www.andes.org.br ).

Segundo o dirigente, a adesão a viagem para o ato público foi voluntária, onde alguns alunos ficaram encarregados de recolher nomes de interessados. O Centro Acadêmico de História para melhor se informar entrevistou alguns alunos que irão à esse ato em Brasília e qual o propósito deles estarem indo a este evento, veja só o que nos responderam: “To indo para a curtição, na verdade não sei nem do que se trata”, outro aluno respondeu: “Estou indo por causa da farra que vai rolar, confraternizar com a galera e tomar umas”, outro entrevistado nos disse: “primeiramente ei ia por ter sido convidado por um amigo, depois quando fiquei sabendo do proposito do ato publico procurei me informar melhor, porém não obtive nenhuma informação concreta daqueles que estão organizando a viagem e nem dos dirigentes locais do sindicato”. Outro aluno disse: “Nos convidaram para a viagem mas sem sequer nos informaram do que se tratava”. Outro acadêmico nos disse que: “Os alunos que estavam arrecadando nomes nos informaram que se caso nós desistíssemos da viagem teríamos que pagar 200,00 R$”.

Como vocês podem ver os propósitos dos dirigentes do sindicato divergem e muito ao daqueles que irão segurar faixas, cartazes e pintar os rostos. De forma consciente ou inconsciente esses alunos acabarão servindo como massa de manobra, uma vez que desconhecem aquilo pelo qual se irá se reivindicar. Creio que não é esse o papel de um sindicato, pois um dos propósitos universais do sindicato e politizar a discussão para que primeiramente se saiba o que se está reivindicando e depois reivindicar. Nós do Movimento Estudantil da UFT somos constantemente criticados pelos professores de nossa universidade e por dirigentes de seu sindicato, somos enquadrados como apáticos, partidaristas, desorganizados e desconhecedores dos nossos próprios direitos, mas informo com propriedade, sempre que organizamos algum ato ou manifestação a primeira coisa que fazemos é informar e promover o debate acerca daquilo que se irá reivindicar. (O fato reportado nessa matéria ocorreu no Campus de Porto Nacional, o C.A.H desconhece o processo de organização e adesão à esse ato nos outros Campus da UFT)