Estudantes reclamam de mudanças na Linha 9 UFT - Ocorre a primeira manifestação

quarta-feira, abril 14, 2010 Por Felipe Albuquerque

O sistema do Cartão Eletrônico
Desde o dia 01 de abril, data de ínicio das mudanças no acesso à Linha 9 UFT, não faltam críticas quanto à implantação do novo sistema de cartão eletrônico. A situação mostra-se mais grave no período noturno, onde há menos circulação e uma concentração maior de estudantes - o que tem causado tumulto na hora de subir na lotação, devido a exigência do uso da catraca.

Na noite desta terça-feira, no ponto do Campus de Palmas, ocorreu a primeira de possíveis muitas outras manifestações, visando o fim da exigência de passagem pela catraca dentro da área da universidade. ASSIM QUE OBTER AS FOTOS, SERÃO PUBLICADAS NESSA MATÉRIA.


A manifestação:

A manifestação dessa terça-feira ocorreu de última hora e naturalmente (não foi planejada pelos alunos que defendem a não exigência da catraca dentro da UFT).

Ao parar o veículo no ponto de coletivo do Bloco B, muitos estudantes entraram pelas portas traseiras, evitando utilizar a catraca. Segundo interlocutores, o motorista negou-se a continuar o trajeto enquanto os acadêmicos não saíssem do ônibus e passassem pela catraca. A Polícia Militar foi chamada, mas não houve confronto com os manifestantes.


Alunos reclamam de outros problemas:

Ainda, há estudantes informando que tiveram o Cartão Especial bloqueado, sem justificativa, pelo sistema de acesso.

Outro problema ocorrido nesta terça-feira, foi a troca inesperada e inexplicada de ônibus no horário do almoço, que contribuiu para o desperdício de uma integração (por dia, o estudante pode utilizar até 6 integrações). Por pouco não fui impedido de entrar na Linha 9, gratuitamente, por ter minhas integrações esgotadas - não teriam esgotado, se não tivesse ocorrido troca de ônibus.

Para somar ainda mais transtornos, é comum alguns motoristas, quando há muitos estudantes aguardando a subida no veículo, forçar a entrada dos usuários acelerando o motor e às vezes, iniciando o movimento do ônibus - impedindo a entrada dos que esperavam passar pela catraca.


E você? Está satisfeito com as atuais mudanças no sistema de acesso à Linha 9 UFT? É importante que você faça os seus comentários aqui no Blog, pois são fundamentais no debate de melhorias da referida linha.

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14 comentários

Matheus de Abreu disse...

É muito comum os motoristas usarem da falta de respeito para com os estudantes. Não são raras as vezes que ônibus é acelerado com pessoas subindo no veículo, correndo o risco de algum acidente. Tenho certeza que se algo houver, o motorista não poderá arcar com as despesas. É preciso urgentemente que se tome medidas para que isso seja mudado, tanto no respeito com os estudantes, quanto com os horários que a linha-9 funciona.

Felipe Albuquerque disse...

Galera, é importante que você comente essa matéria, com suas impressões sobre as alterações na forma de acesso da Linha 9. Você é contra ou a favor das mudanças? Você é favorável às mudanças, mas gostaria que na UFT não exigisse a passagem pela catraca?

Comente!

Gabriel Stroligo disse...

Putz, vc publicou essa materia antes de mim! rsrs
Bom é isso mesmo! Sou a favor da mobilização! E tenho certeza q isso é só o começo!

Winicyus Nolêto disse...

Quero só saber qual a solução que os estudantes têm para isso.
Como a empresa vai controlar a entrada das pessoas com os cartoes SEM a catraca? Me digam?
A empresa não vai perder a oportunidade de cobrar a linha 9 com a implantação no novo shopping, ou seja, o antigo sistema não voltará.
Não vejo outra solução.

Unknown disse...

No mundo inteiro as pessoas se organizam em filas pra entrarem em transporte coletivo, porque na UFT tem que ser diferente? Preferem o caos das portas traseiras, onde já vi idosos da faculdade da 3 idade quase caírem no empurra empurra por um lugar.
Já temos ônibus de graça pra chegar na UFT, alunos que moram perto da linha podem chegar na faculdade sem pagar nada, e não conheço outros lugares que tenha essa gratuídade. Tinhamos mordomia demais e agora que estão tentando organizar as coisas pra um padrão aceitável, alunos agem como neandertais, pulando catraca, atrasando a vida de policiais que poderiam estar envolvidos com outros crimes mais sérios.

Tão com alguma dúvida com relação a isso? Vão pra porta da Ulbra no horário de saída dos alunos, as filas pra entrar no onibus as vezes chegam a ter 2x o tamanho do onibus ou mais até, pois lá, todo mundo espera com paciencia, calma, fizeram sim protestos, mas para que fossem feitas faixas de pedestres para que podussem atravessar a avenida sem correr risco de virar uma pintura modernista para o asfalto.

Falar quer não entramos mais pela porta de trás, uns empurrando os outros (coitados dos menores e mais fracos que tinham que esperar mulheres, homens sem um pingo de noção de respeito e educação) para ficarem espremidos em um onibus sem um pingo de condição. Lembrando que o contigênte de onibus aumentou (diria que dobrou, mas nao contei, então não posso afirmar) e isto, ninguém lembra na hora de protestar.

Não to sendo compadecente com as coisas ruins que acontecem em nosso meio, sei mais que muita gente que o sistema de ônibus precisa sim melhorar e muito (já até cogitei mover ação no MP contra o sistema de transporte coletivo e as empresas, mas minhas 8 matérias esse semestre não permitem esse empenho todo), mas acho que deveriamos guardar nossas forças para protestar por coisas mais uteis e corretas, tipo, motoristas respeitar as leis de transito, já que eles carregam vida de muitas pessoas nas mãos, exigir nossos direitos perante a reitoria da faculdade no que diz respeito a infra-estrutura dos cursos.

E não ficar pagando de pseudo revolucionario ultra jovem e ficar pulando catraca de onibus exigindo portas abertas para um coletivo que já é gratuito, coisa que já é uma vitória que não vi em lugar nenhum que eu já conheci.

Aloísio Lima disse...

Felipe Sem Nick, acho que você deve entender um pouco da história da linha Basa/UFT.
Te recomendo um artigo assinado pelo camarada Jeany Aguiar, que foi presidente do DCE/UFT na época que foi conquistado o Basa: http://www.vermelho.org.br/to/noticia.php?id_noticia=127659&id_secao=122

Estão girando a roda ao contrário e algumas pessoas como você está de acordo, isso é muito triste...

Gabriel Stroligo disse...

Winicyus Nolêto - Solução simples! A linha BASA UFT, não ter ponto proximo ao shopping, quem for utilizar, pega na estação e desce somente dentro da UFT

Felipe Sem Nick - Todos os esclarecimentos já debati com vc no msn, como disse para você a catraca é uma (somente uma) das nossas reividicações, para criticar , vc primeiramente tem q ler e conhecer o movimento.

Sobre:
"E não ficar pagando de pseudo revolucionario ultra jovem e ficar pulando catraca de onibus exigindo portas abertas para um coletivo que já é gratuito, coisa que já é uma vitória que não vi em lugar nenhum que eu já conheci."

Felismente nem todos são acomodados como você, que só vão pensar em fazer algo, quando perdermos a linha BASA. Foi um direito a nois concedido, e vamos lutar SIM para mante-lo.

qualquer duvida sobre a manifestação: gabrielstroligo@hotmail.com (meu msn)

Gabriel Stroligo disse...

Só para completar, vou colar umas palavras q disse em outro topico:

Isso é a primeira medida contra a gratuidade da linha BASA, antes o aluno tinha livre acesso a universidade, agora já tem uma limitação de 6 passagens diárias. Para muitos essa seria uma quantidade aceitável, tendo em vista que usam 2 passagens por dia. Sendo que temos que analisar, que um transporte que antes era gratuito, agora ter uma limitação, querendo ou não é um corte ao acesso dos alunos. Está sendo estipuladas regras sem concordância com os alunos.

A empresa alega que a linha teria outra finalidade e pessoas sem ser estudantes, utilizariam a gratuidade para ir para o shopping. Existe uma forma muito mais racional para solucionar esse problema, que é simples de ser resolvida, a linha 9 não pararia nas proximidades do shopping, e continuaria com seu objetivo, levar os alunos do terminal diretamente para a UFT.
A catraca gera um enorme tempo de embarque, fazendo com que alunos fiquem esperando até 15 minutos para conseguir entrar no ônibus. Vários alunos comentam sobre erro no passe, e que na hora não passa o cartão, sendo que tem que pagar a passagem.

A linha base foi uma conquista de outras gestões do DCE, onde na época era feito algo em prol ao estudante. Sendo que uma coisa que nunca foi analisada, foi que a quantidade de alunos na UFT aumentou muito, e essa linha não disponibiliza uma frota adequada para as necessidades atuais. É fato a falta de respeito com os estudantes, colocando em situações desumanas, como se fossem sardinhas enlatadas. A linha 9, em seu horário de pico vem com cerca de 40% a mais do permitido dentro de um ônibus. Gerando inúmeros acidentes internamente, pela imprudência do motorista que anda somente em alta velocidade.

Pedimos a todos os estudantes que sejam conscientes, e parem de ser acomodados com esses abusos a nós impostos.

Gabriel Stroligo disse...

*obs: fiquei sabendo por alto ontem que foi conquistado o aumento da frota, em 15 novos horários.

Unknown disse...

Concordo com o movimento mas algumas questões poderiam ser reivindicadas de forma mais simples, como por exemplo as portas ficarem abertas apenas no ponto da UFT, e nos demais pontos exigir a passagem pela catraca que dá a nós o direito que nos foi concedido: ter entrada gratuita para estudantes. Outra coisa também, é que se há cartão, não é certo existir prazo para fazê-lo. Os motoristas realmente não estão muito preocupados com nossa segurança, nem a deles. rs
Uma das lutas parece estar se resolvendo, o aumento da frota foi notável. Espero que assim nossa segurança também aumente, ninguém merece andar em um ônibus com não sei quantas pessoas e ir "rezando" pra não virar ou quebrar no meio do caminho.

Já pensaram em contactar por exemplo os CA's dos cursos para ajudar na organização e divulgação dos debates e manifestos? Acredito que assim um número maior de pessoas ficaria sabendo e de uma forma que dê maior credibilidade da luta e confiança nos que estão "a frente" dela.
As informações estão sendo passadas só no boca-a-boca e muita gente distorce fatos e não compreende o que é que realmente tem importância pra nós.

Bom, concordo que infelizmente existem pessoas que "estão pagando de pseudo revolucionário ultra jovem" por tentarem agir sozinhas e de forma "agressiva" e não reflexiva,que não passam o ideal, mas só a vontade de fazer barulho de alguma forma. Isso não nos levará a nada, a não ser a uma perda maior ainda da credibilidade que alguns não dão ao movimento. Penso que organização e unidade dos pensamentos e reivindicações são o ponto de partida.

A discussão aqui e na comunidade da UFT é um ótimo começo, mas infelizmente a grande maioria dos interessados não param pra ler essas coisas nem aqui, nem na comunidade.
Poderíamos ver a possibilidade de confeccionar panfletos com informações e não apenas tópicos do problema, acredito que atingiria um número maior de alunos.

Anônimo disse...

Pela lógica, NINGUÉM tem direito a transporte gratuito. Motoristas, cobradores e proprietários de empresas de ônibus são humanos e precisam almoçar. E quem irá pagar o almoço deles é o dinheiro de quem usa o ônibus, e não suas ideologias comunistas ridículas que até hoje mataram 60 milhões apenas na URSS.

O que esses comunistinhas-caviar não entendem é uma coisa muito simples: para cada nova gratuidade, outras pessoas terão que pagar a conta. E isso implica ainda mais impostos, mais inchaço estatal e mais corrupção. Em suma, não existe almoço grátis.

Na última quarta-feira de manhã, tive que ficar preso no ônibus por quase 10 minutos porque um comunistinha vagabundo havia entrado pela porta de trás e recusou-se a sair, alegando o mesmo chororô e mimimi desse pessoalzinho que quer tudo de graça só porque é estudante.

Querem fazer protestinhos e aparecer na TV para ganharem seus 15 minutos de fama? Então vão fazer isso lá na frente da Seturb, e não atrapalhar quem quer ir para casa.

Como o itinerário da linha 9 é pequeno, a maioria dos seus usuários também usa outras linhas pagas. Portanto, se as empresas voltassem a cobrar passagem, para muitos não mudaria absolutamente nada, pois contaria como integração.

A solução é simplesmente cobrar passagem de todos. Assim esses pseudo-estudantes baderneiros que só querem ter privilégios e mais privilégios terão que ir a pé. Ou talvez pedir um Bolsa-Vagabundo para o PT.

Daiane Santana disse...

Sou da época que brigamos para que o "Basa" (sim eu ainda chamo de Basa rs) fosse uma realidade, saia de casa de bike e pegava o Basa para chegar a faculdade, praticamente mais de dois anos assim, foi uma ajuda e tanto em minha vida!!!

Ver que a chegada de um shopping acabe com isto, sim, eu associo esta iniciativa com a chegada do shopping, está mais que evidente. A mobilização que estão fazendo é muito bem vinda, só não pode é virar bagunça... Boa sorte! Espero que consigam!

Boa sorte

Aloísio Lima disse...

Caro anonimo

Ver um estudante que não tem nem a mínima vergonha na cara e muito menos coragem ao postar um comentário anonimo isso sim é uma vergonha.

Deve se esconder justamente por ter medo dos estudantes o isolarem pois está indo contra a maioria dos estudantes. Uma pessoa que deve apenas olhar para o próprio umbigo e ficar criticando uma atitude necessária.

Pessoas como você não mereceria estar na Universidade, tenho certeza que será mais uma "prostituta" profissional, pensando no dinheiro que o canudo poderá proporcionar.

Gabriel Stroligo disse...

Ao anônimo:

"Pela lógica, NINGUÉM tem direito a transporte gratuito"

Creio que vc deve ler muito mais sobre isso, não vou perder meu tempo batendo boca com um aluno que não pensa em seus direitos.

"A solução é simplesmente cobrar passagem de todos"
Infelizmente existem pessoas como vc dentro da universidade.

O comodismo cria pessoas assim. Aceitam tudo que é imposto, está na sociedade por estar, não acrescenta nada, e visa unicamente os seu bem estar.

Parabéns anônimo, suas palavras me motivam ainda mais, pois sei que enquanto existir esse pensamento, estarei lutando.

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