Lideranças estudantis montam relatoria de pauta que discutirá ausência frequente de docentes da UFT
Durante três dias, as lideranças estudantis do curso de História de Porto Nacional, Daniel Freitas, do Campus, Aloíso Lima, e o conselheiro do CONSUNI da UFT, Felipe Albuquerque, apuraram o recente caso das ausências frequentes, sem justificativas, de vários docentes às aulas.
Pela primeira vez na história do Conselho Universitário, um estudante é relator de um processo. A pauta foi aberta esta semana para discutir a criação de uma resolução que vise evitar e combater esse tipo de prática de extrema irresponsabilidade, não tão incomum na UFT.O CONSUNI reunir-se-á em 22 de Setembro.
O fato da ponto ter sido aberto diretamente no CONSUNI, ao invés de seguir os trâmites normais da universidade (Colegiado de História, Conselho Diretor do Campus de Porto Nacional) justifica-se pelo fato do problema ocorrer em todos os campi da UFT, sendo necessário portanto, que o Conselho discuta medidas cabíveis que influencie a todos os cursos.
Os acadêmicos chegaram até mesmo a denunciar o caso à Imprensa.
A situação está gravíssima:
Em um dos dias observados, no período nortuno, chegou-se a ter apenas uma disciplina ministrada. A situação está fora do controle, revoltando os estudantes com o descaso que o curso se encontra.
Vale sempre ressaltar que o curso de História, como todos os outros cursos, sempre possuem em seus quadros, docentes resposáveis e de atitudes excelentes. Quanto se refere a faltosos, não se generaliza a todos os professores da graduação.
A situação demanda urgência:
Será feito um novo pedido ao Reitor da UFT, a ser entregue em mãos nesta segunda-feira, solicitando antecipação da reunião do Conselho Superior para o mesmo dia da reunião do CONSEPE, que ocorrerá no dia 08 de Setembro.
2 comentários
Nunca vi uma situação tão complicada como a que ocorre no curso de História. O curso está um caos! Vi de perto.
E o pior: os estudantes pagam o preço, pois dirigem-se à UFT, em um campus afastado da cidade, e pagam passagem para isso, muitas vezes intermunicipais, para retornarem enrraivecidos.
Será difícil antecipar essa reunião, mas faremos tudo o que estiver a nosso alcance para isso.
Essa situação de descalabro deve e tem que ser discutida com urgência. Motivos pessoais não mais devem justificar ausência de professores, como fora feito no caso do curso de história.
Desde já conclamo os leitores do blog para nos apoiar nessa causa, que reflete em toda a universidade.
Vale lembrar que sustentamos com 4o% de nossos rendimentos esse tipo de profissional que degenera nossa instituição.
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