Despacho do Reitor da UFT abre pauta no CONSUNI sobre a ausência de professores às aulas

quinta-feira, agosto 19, 2010 Por Felipe Albuquerque

O Reitor da UFT efetuou despacho nesta terça-feira, deferindo o pedido de inclusão de pauta realizado pelo Representante discente no CONSUNI, Felipe Albuquerque, solicitando a discussão de uma normativa que regulamente a captação de presença dos servidores públicos federais vinculados ao Magistério Superior da universidade.



A ação protocolada ao Reitor e à Secretaria dos Órgãos Colegiados Superiores da UFT pela Representação Estudantil, adveio pela reclamação do Centro Acadêmico de História de Porto Nacional, quanto à ausência frequentes de docentes às aulas.

No despacho do ofício, o Reitor determinou: "Para o CONSUNI: Colocar este assunto em pauta por solicitação da Representação Estudantil. Felipe será o relator."

Para efetuar a relatoria da pauta, o representante discente Felipe Albuquerque viajou a Porto Nacional nesta quinta-feira, visando apurar maiores informações para elaboração de um documento aos membros do Conselho Universitário.


O problema não é apenas de Porto Nacional:

O problema não ocorre apenas no curso de História de Porto Nacional. Em outros cursos de outros campi, ausência sem justificativa de docentes, não é uma raridade.

No Campus de Palmas por exemplo, a primeira semana de aula é uma prorrogação das férias letivas, para muitos docentes. Faltam sem qualquer justificativa.

Para piorar a situação, muitos docentes sequer jusficam a ausência às aulas, tanto a professores quanto à Coordenação do curso.

No final, sempre o estudante é prejudicado e às vezes, duplamente. Primeiro, na formação profissional, com a ausência de aulas; segundo, porque investe no deslocamento até o campus.

São muitos os alunos que utilizam transporte particular, coletivo (chegando a pagar passagem intermunicipal) ou mesmo, que se locomovem à universidade de bicicletas ou caronas.

As dificuldades de se captar o ponto de presença do docente:

Sabe-se que é difícil captar o ponto de presença do docente em sala. Seria o aluno que assinaria o ponto? O próprio professor? O Coordenador do curso? O guarda da Fênix/Jorima? Haveria uma máquina em um local do campus? São essas questões complexas que devem ser discutidas.

E quanto às demais horas de trabalho do docentes, visto que o magistério não se restringe somente em ministração de aulas? Como medir isto? Complicado.




Qual a sua opinião sobre o assunto? É importante sobremaneira que haja manifestação estudantil quanto ao tema, para orientar o trabalho dos representantes estudantis.

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