A Justiça Federal suspendeu o processo de licitação para escolher a empresa que imprimirá as provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), marcado para 6 e 7 de novembro. A decisão foi provocada pela Plural Editora e Gráfica, empresa envolvida no vazamento dos testes em 2009. Ela foi desclassificada da concorrência pelo MEC e recorreu para se manter na briga pelo contrato.

 

A Plural apresentou o menor lance em pregão eletrônico do governo, mas foi desclassificada por não atender a exigências de segurança e sigilo. Segundo o Inep, órgão do MEC responsável pelo Enem, faltaram os atestados de capacidade técnica requisitados. A empresa alega que as regras são exageradas.

A juíza Candice Jobim solicitou ao Inep informações sobre a desclassificação para decidir sobre o pedido de liminar da Plural. O MEC informou que o cronograma do Enem está mantido. Cerca de 4,6 milhões de estudantes se inscreveram para o exame.

O edital pede que a empresa que imprimirá as provas tenha vigilância por câmeras, portarias blindadas, geradores para evitar cortes de energia e guardas a cada 100 metros, numa área mínima de três mil metros quadrados. Na área de impressão, operários têm de vestir uniformes sem bolsos que permitam o furto das provas.

FONTE: Site do Extra Online