Alunos do curso de História de Porto Nacional UFT enfrentam problemas de ausência de professores
Cadeiras vazias: o ponto docente é cortado pela ausência? Na UFT não. |
Segundo a comissão Pró-Centro Acadêmico de História de Porto Nacional, os alunos desse curso vem enfrentando situação de descaso por parte dos professores. Nessa quinta-feira (12/08) (pela manhã) o descaso chegou a tal ponto que nenhum professor das disciplinas oficiais da grade compareceu para ministrar aula.
Segundo Daniel Freitas, Presidente da Comissão, o curso ainda atravessa outros problemas como um PPC (Projeto Político Pedagógico) visivelmente ultrapassado.
Segundo ele, fora instituída ainda no ano passado uma comissão para elaboração de um novo PPC, mas segundo fontes, essa comissão não apresentou nenhuma proposta concreta de PPC, onde segundo relatos, as discussões sobre o novo PPC do curso que aconteceram no colegiado se limitaram a discussão da grade curricular. Mais de 7 meses se passaram e nada do PPC ficar pronto, embora o curso tenha sido cobrado oficialmente via conselho diretor pela PROGRAD.
Segundo Freitas, os alunos do curso de História vêm de diversas localidades, como Palmas, Taquaruçu e bairros afastados do campus em Porto Nacional utilizando de diversos meios e formas de locomoção, como carona, ônibus e bicicleta. Sendo a ausência de professores um golpe moral nos alunos, uma vez que é extremamente desestimulante enfrentar as mais adversas situações para assistir aula e não contar com o mínimo de consideração por parte dos professores.
Matéria de Daniel Freitas, Presidente da Comissão Pró-CA de História de Porto Nacional UFT
2 comentários
Olá grande Presidente Daniel!
A sua denúncia é muito importante e merece destaque no meio acadêmico. Ainda mais com a gravidade dessa questão, que deve ser levada adiante.
Infelizmente esses casos deploráveis não ocorrem somente no curso de História. Aliás, em todos os cursos, há casos semelhantes. Os professores fazem o que querem (sem generalizar), aparecem nas aulas quando "da na telha". Tudo isto, porque não há na UFT, uma normativa que especifique a captação de um ponto de presença desses docentes.
No ano passado, o Conselho Diretor do Campus de Palmas começou a discutir estes casos, pois estudantes entraram com denúncias no Ministério Público Federal. Nesse caso em específico, se o Coordenador do curso e Diretor do campus assinarem o ponto do docente faltoso, eles podem ser responsabilizados judicialmente por isso, caso haja questionamentos na Justiça.
Participei das reuniões do CONDIC que discutiram essa pauta, que foi assassinada pelo Coorporativismo Docente, perversor dos bons costumes. De fato, há um receio do professor em assinar a ausência do seu colega e depois, ser retaliado nos "pedidos de saída para Doutorado".
Com base nesse fato de Porto Nacional e nos demais, entrarei nesta segunda-feira, com ofício ao Reitor da UFT, com cópia para a Pró-Reitoria de Graduação solicitando urgentemente que o CONSEPE e o CONSUNI debatam essa questão.
Outra coisa líder. Gostaria de convidá-lo para irmos em breve, a um data que você sugerir, no Ministério Público Federal em Palmas, para conversarmos com algum Procurador sobre quais providências judiciais o estudante pode tomar nesses casos, na defesa de um curso de qualidade e professores responsáveis.
Desde já obrigado pelo apoio e pelo espírito de classe camarada,
O curso de história com seus professores formandos em grandes centros intelectuais como a USP, UFRJ e outras universidades de renome, beira, atualmente o caos. Justamente os que mais regurgitam ideologias, são os que mais fogem as suas responsabilidades, os que mais pregam espírito de classe são os que não sabem o que o verdadeiro espírito de classe. Os que criticam a corrupção e a farra com o dinheiro público são os mesmos que não fazem jus aos pesados impostos pagos por todo brasileiro e que mantém a instituição que tanto criticam, mas não fazem nada para mudar. Embora tenhamos uma nomenclatura de Universidade Federal, a UFT hoje é a mesma UNITINS, como os mesmos vícios e desmandos cometidos por quem veio para cá acreditando que somos um estado de ignorantes. O corporativismo das panelinhas de nosso congresso que todo professor abomina de nada difere do corporativismo dos nossos colegiados, os cursos que deveriam funcionar como um corpo, hoje não passam de palcos onde se disputa que vai fazer doutorado primeiro ou quem vai fazer pós-doc primeiro.
Desde já agradeço ao nosso verdadeiro representante Felipe Albuquerque, gostaria de ser avisado quando da inclusão das pautas no CONSUNI e no CONSEPE. Quanto ao ministério publico, marcaremos uma data par irmos fazer uma consulta jurídica.
"Se o presente é de luta o futuro nos pertence"
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