Sindicato espera posição de empresas ainda nesta terça para decidir se deflagra greve
O presidente do Sindicato dos Motoristas do Tocantins e Trabalhadores em
Transporte Rodoviários e Operações de Máquinas do Tocantins (Sintromet)
(Sintromet), Carlos Antônio Araújo Alves, afirmou que foi protocolado
nessa segunda-feira, 2, às 17 horas, um ofício solicitando que as
empresas Aviação Capital, Palmas Transporte e Turismo e Empresa Miracema
Ltda considerem as reivindicações da categoria.
“As três empresas têm até as 17 horas desta terça-feira [3] para acatar
ou não as reivindicações dos motoristas. Ainda não posso falar em greve,
uma vez que todos os meios de negociação ainda não foram descartados”,
afirmou.
A principal reivindicação da categoria é o aumento salarial. Atualmente o salário base de um motorista de ônibus é de R$ 939,88.
No dia 17 de fevereiro deste ano, Alves, que participou da sessão do
Conselho Municipal de Trânsito, Transporte e Mobilidade afirmou que a
categoria tinha decido que nenhum motorista iria aceitar receber menos
que dois salários mínimos (R$ 1.090), na próxima revisão de vencimentos
da categoria, prevista para julho.
No entanto, o presidente do Sindicato das Empresas de Transportes
Coletivo Urbano de Passageiros do Tocantins (Seturb), José Antônio dos
Santos Filho, o Toninho, se comprometeu a reajustar o salário dos
motoristas para R$ 1.090, quando a tarifa do transporte coletivo passar
para R$ 2,40. Atualmente, a tarifa custa R$ 2,20.
Empresas
Ainda segundo Alves, caso o posicionamento das três empresas não sejam
aceitas pela categoria, será protocolado quarta-feira, 4, no Ministério
do Trabalho, em Palmas, um oficio de mediação. “Depois desta mediação e
se não houver acordo, aí sim, podemos falar em greve geral. Antes, eu
não posso, porque as empresas ainda têm prazo”, esclareceu o presidente.
Entenda o caso
O presidente do Sintromet, afirmou no sábado, 30, que a paralisação de
uma hora, entre os motoristas do transporte coletivo de Palmas, prevista
para segunda-feira, 2, estava confirmada. Conforme Alves, a categoria
iria interromper as atividades, simultaneamente, em dois locais da
Capital, das 6h30 às 7h30.
Uma parte dos motoristas ficaria em protesto no Aureny IV e outra permaneceria em frente da Ulbra, na Teotônio Segurado.
No entanto, ainda na noite de sábado, o juiz substituto da 2ª Vara do
Trabalho de Palmas, Reinaldo Martini, determinou que fosse suspensa a
paralisação. Na liminar, o juiz alegou que deveria ser assegurada a
manutenção da ordem pública e a normalidade no atendimento de serviços
essenciais à sociedade.
Decisão que segundo Alves, foi tomada após a Expresso Miracema Ltda,
entrar, também, nesse sábado com uma ação solicitando que suspensão.
“Ela [a empresa] alegou que os locais escolhidos para a paralisação são a
espinha dorsal do transporte coletivo, ou seja, a grande massa
trabalhadora ficaria impedida de chegarem ao destino”, afirmou o
presidente.
Alves contou ainda que, o juiz estipulou, além de uma multa de R$ 30 mil
em caso de desobediência, que o sindicato poderia ser processado caso
persistisse com a paralisação.
FONTE: Site do Cleber Toledo
Seja o primeiro a comentar.
Postar um comentário
Aguardamos seu comentário!
O que achou do artigo? Alguma crítica, sugestão ou observação a fazer?
Dúvidas sobre qualquer assunto da universidade? Envie-nos email para dce@uft.edu.br
Ou então acesse o nosso Formulário de Contato aqui .
Diretório Central dos Estudantes - Universidade Federal do Tocantins - DCE/UFT