Estudantes das Engenharias Civil e Elétrica da UFT entram em greve pelo início das obras dos laboratórios
DCE/UFT e CA´s de Civil e Elétrica unem-se no movimento |
.Reunidos em Assembleia Geral na última segunda-feira, 23 de Maio, os acadêmicos de Engenharia Elétrica e Engenharia Civil da UFT deliberaram por ampla maioria, pela deflagração de uma greve, que teve início nesta quarta-feira e deverá durar por tempo indeterminado.
Os estudantes exigem da Reitoria, o início das obras dos 6 complexos laboratoriais, orçados em mais de 8 milhões de Reais e que comportará labins de cerca de 10 cursos de graduação do campus de Palmas.
A problemática das obras:
Manifesto alunos de Civil e Elétrica declaram greve |
Os complexos laboratoriais dos campi de Araguaína, Gurupi e Palmas, foram lançados na mesma época. Entretanto, os de Palmas, devido à problemas na licitação e de caráter judicial (questionamentos do edital e conflitos entre empresas concorrentes à obra), resultou-se em um atraso de mais de 8 meses no início das construções.
Logo após a convocação da empresa vencedora, esta, iniciou a construção do canteiro de obras. Contudo, devido falta de estudos próprios quanto à estruturação do solo de onde seria construído o alicerce (fundação), a obra foi estagnada. Faz 4 meses que apenas o canteiro foi edificado - a área da construção está coberta de mato.
O início e da greve:
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Marcos de Civil , diz: “estamos no quinto período e não existe aula prática” |
Já na segunda-feira, após a Assembleia, os estudantes percorreram o campus de Palmas, com palavras de ordem, protestando pela reinício das obras dos laboratórios. Na quarta-feira, o movimento teve início às 8h30min.
Munidos de apitos, narizes de palhaço, megafone e faixas, os estudantes circularam por vários blocos do campus e ocuparam a sacada da Reitoria.
Ao final do dia, os acadêmicos realizaram uma manifestação na faixa de pedestres próximo à Galeria Bela Palma.
As vitória inicial do movimento:
O presidente do CA de engenharia civil Rafael Cordeiro diz: “queremos estudar, mas sem laboratório não dá” |
Surpreendentemente, o termo aditivo contratual (para autorizar a mudança no projeto das fundações), que há tempos estava na Procuradoria Federal para análise, foi despachado nesta quarta-feira e encaminhado à Coordenação de Contratos da Reitoria.
O novo passo do processo dos laboratórios, dado à partir da pressão dos alunos, foi positivo. Os estudantes continuarão os protestos durante toda a semana, até que as obras reiniciem.
Os complexos atenderão os cursos de Artes, Filosofia, Arquitetura, Engenharia Civil, Engenharia Elétrica, Ciência da Computação, Comunicação Social, Nutrição, Ciências Contábeis e Ciências Econômicas.
"A UFT só funciona se pressionarmos em prol da defesa de nossos direitos. Não dá mais para ouvir o blá blá blá ou a conversa de burocracia da Reitoria. Não queremos conversas, queremos soluções. " finaliza Felipe Albuquerque, Presidente do DCE/UFT
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Tenho vergonha da UFT
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