Nesta quinta-feira, em contato telefônico entre o Presidente do DCE/UFT, acadêmico Felipe Albuquerque e o Gerente de Obras da UFT, Luciano Sbroglia,  obteve-se a informação que o Tribunal de Contas da União (TCU) determinou a exoneração imediata dos fiscais de obras da UFT, que eram contratados via Fundação de Apoio (FAPTO). Existia pelo menos um funcionário contratado por campus. 

A Diretoria de Obras poderá efetuar a paralisação imediata de todas as obras da UFT, para evitar maiores problemas junto ao TCU, já que sem fiscais, não se pode continuar uma obra pública. O problema pegou a todos de surpresa.

Tanto as obras em andamento (Blocos do REUNI de Palmas, Gurupi e Araguaína e outras), quanto as que ainda estão em processo de iníciação, como o Almoxarifado Central, Reitoria, Incubadora de Empresas, Restaurante Universitário e muitas outras, de todos os 7 campi, podem ser prejudicadas.

Reitor da UFT, prof. Dr. Alan Barbiero

O DCE/UFT entrou em contato telefônico com o Reitor da UFT, prof. Dr. Alan Barbiero e externou a preocupação dos estudantes quanto à iminente paralisação das obras. Segundo o Reitor, "as obras não serão paralisadas, mas continuarão de forma precária." e que a Administração já está de urgência, efetuando uma nova contratação.

"Vamos lutar para que nenhuma obra seja interrompida. Mas caso isso ocorra, o pedido do DCE ao Reitor foi de que se faça o maior esforço possível para se manter ass obras dos cursos do REUNI e do Restaurante Universitário", comenta Felipe Albuquerque, Presidente do DCE/UFT

Os problemas dos atrasos na construção dos blocos laboratoriais dos cursos do REUNI do Campus de Gurupi (Engenharia Biotecnológica e Química Ambiental) podem desaguar em uma greve estudantil logo no início do semestre letivo.

Lideranças estudantis contactaram o DCE/UFT para informar o interesse de entrarem em greve. "O DCE/UFT dará o maior apoio a uma paralisação dos estudantes. O REUNI de Palmas, que está passando por problemas mais sérios ainda, precisa cogitar essa possibilidade também. É inaceitável que os cursos do REUNI já tenham 2 anos e não se tenha laboratórios específicos de cada graduação." afirma Albuquerque.