Mesmo sem pagar água, energia e aluguel à UFT, Cantineiros aumentam preços dos produtos
Cantina da "Tia" |
Não haveria tempo mais oportuno do que as férias, onde não é possível mobilizar o estudante em protestos, para que, para surpresa e revolta de muitos, os proprietários das atuais cantinas do Campus de Palmas, aumentarem os preços da maioria dos produtos oferecidos, sem prévio aviso ao estudante. A desculpa foi o "aumento do preço dos alimentos".
O DCE/UFT verificou aumento nos preços dos refrigerantes em lata, do preço da alimentação por quilo, salgados e outros itens.
Não pagam água, energia e aluguel:
E COBRAM O PREÇO QUE QUEREM:
Ocorre que as 3 atuais cantinas estão gravemente irregulares, desde a época da UNITINS, já que estão situadas em território público não licitado.
Além do mais, devido a irregularidade da concessão do terreno, utilizam recursos públicos sem efetuar uma contrapartida à UFT, como água e energia elétrica, não pagando ainda aluguel pelas instalações. A UFT não pode "obrigar" a diminuição do preço, mas pode expulsar os empresários do local. Inclusive já os notificou de retirada do local.
Em seus mais de 10 anos de existência, só agora a UFT pensou em construir cantinas e licitar os prestadores de serviços.
Veja o problema: se mandá-los embora, onde a comunidade fará suas refeições e lanches? Já que as obras fracassadas das novas cantinas, aquelas, que esqueceram as fossas, ainda estão sem previsão de entrega? E já faz mais de 1 ano que nunca foram abertas.
A Controladoria Geral da União e o Tribunal de Contas da União, estão no pé da UFT, fiscalizando e reclamando das irregularidades das cantinas. Mas a Administração da universidade anualmente, encaminha justificativa aos órgãos, que permite a irregularidade devido não ter "outra maneira" de atender a comunidade universitária.
A Controladoria Geral da União e o Tribunal de Contas da União, estão no pé da UFT, fiscalizando e reclamando das irregularidades das cantinas. Mas a Administração da universidade anualmente, encaminha justificativa aos órgãos, que permite a irregularidade devido não ter "outra maneira" de atender a comunidade universitária.
DCE exigirá redução dos preços:
"Esse aumento absurdo e injustificável do valor dos produtos, deve ser combatido pelos estudantes da UFT. Era a gota d´água que faltava para fazemos uma manifestação e exigirmos que a Direção do Campus e o Reitor, negociem o preço junto aos cantineiros, até que se regularize as novas cantinas. Se não houver baixa dos preços, poderemos denunciar as irregularidades ao Ministério Público Federal e à Controladoria Geral da União." finaliza Felipe Albuquerque, Presidente do DCE/UFT.
O DCE/UFT pretende ainda enviar uma notificação aos cantineiros, à Direção do Campus e à Reitoria, protestando contra o aumento dos preços.
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