SETURB concorda com sugestão de Cavalcante de que UFT faça estudo de gastos das empresas
Vereador também apresentou projeto de lei ao DCE/UFT |
O presidente do Sindicato das Empresas de Transportes Coletivo Urbano de
Passageiros do Estado do Tocantins (Seturb), José Antônio dos Santos
Júnior, o Toninho, afirmou que o projeto de lei do vereador Aurismar Cavalcante (PP), da prefeitura de Palmas celebrar um convênio com a
Universidade Federal do Tocantins (UFT) para que a universidade realize o
estudo dos gastos das empresas de ônibus para compor o valor da tarifa
seria "até melhor para o processo, porque enriqueceria e tiraria todas
as dúvidas".
A afirmação de Toninho foi feita nessa quarta-feira, 16, em Palmas, após
a decisão do Conselho Municipal de Trânsito, Transporte e Mobilidade de
manter o valor tarifa de transporte coletivo da Capital em R$ 2,20.
Segundo ele, o modo defendido pelo vereador traria mais vantagens quanto
à metodologia elaborada para compor a tarifa.
“Fico muito à vontade para falar sobre o aumento do transporte coletivo,
porque, antigamente o aumento da tarifa era decidido entre a prefeitura
e as empresas, o que gera expectativa de pessoas menos informadas de
que aquilo pudesse não estar correto. Como a gente vive num processo
democrático e se quiserem levar esse estudo para empresa de fora, eu
acho que cada vez mais só vem a contribuir.”, defendeu.
Segundo Toninho, que além de presidente do Seturb é proprietário da
empresa Miracema, que detém 75% das linhas de transporte coletivo de
Palmas, quando a planilha é enviada à prefeitura, são apresentadas todas
as notas fiscais. “Se eu digo que o preço do litro do diesel é de R$
1,78, apresento a nota fiscal correspondente com o que eu pago. Então,
temos segurança daquilo que apresentamos. Mas na medida em que os
conselheiros não se convenceram desses dados apresentados, eu acredito
que por falta de conhecimento, e quiserem apresentar uma assessoria de
fora, para falar a verdade eu acho até melhor, só vai engrandecer e
enriquecer o processo, porque instrui melhor o processo e tira todas as
dúvidas de todos”, afirmou.
Entenda
O vereador Cavalcante questiona o cálculo feito pela Seturb sobre os
custos que as empresas têm para elaborar o valor da tarifa. Segundo ele,
atualmente não há como o Conselho Municipal de Trânsito saber a
veracidade dos gastos fornecidos pelo Seturb. “Todas as informações
apresentadas ao Conselho de Trânsito são feitas pela empresa, sem uma
confirmação de que aqueles custos são os custos reais. Como é que eu
posso acreditar que a empresa gastou, por exemplo, 10 mil litros de
combustível por mês, se a única fonte de informação desses custos é
fornecida pela própria empresa? É como colocar uma raposa para vigiar o
galinheiro”, disparou o vereador.
FONTE: Site do Cleber Toledo
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