Devido a greve, obras da UFT serão paralisadas - DCE busca negociação com os grevistas
Ainda como parte do documento entregue à Reitoria na semana passada, pelo movimento grevista dos técnico-administrativos da UFT, intitulado de "Posição dos servidores técnico-administrativos sobre as demandas emergenciais em período de greve", está a determinação do movimento em paralisar as obras em andamento na universidade, à partir do dia 01 de Julho.
A Reitoria solicitara oficialmente, que fossem mantidos os serviços de fiscalização das obras e pagamento das construtoras, para evitar que as construções fossem suspensas. O movimento grevista foi categórico no documento: "Apesar da solicitação feita de serem mantidos os serviços de fiscalização de obras, a Diretoria de Obras Civis reafirma a posição de greve."
O setor da DOC que está de greve, informam que não há base legal para enquadrar os serviços das obras, como "essenciais": "...não há enquadramento de serviços à DOC como atividades essenciais, na lei acima transcrita (Lei 7.783 de 28 de Junho de 89). Os técnicos hoje responsáveis pela Fiscalização de Obras, demanda apresentada como essencial, são unânimes em recomendar a paralisação de todas as obras e serviços em andamento."
Abriu-se entretanto, excessões às seguintes obras, já que segundo o documento, estão "em fase de conclusão":
- Rede de Drenagem, Campus CIMBA de Araguaína;
- Bloco Padrão Laboratório. Campus CIMBA de Araguaína;
- Cantina, Campus CIMBA de Araguaína;
- Cantina, Campus de Tocantinópolis;
O DCE/UFT solicitou oficialmente à Reitoria, cópia do documentos protocolado pelos técnicos-administrativos para análise na reunião marcada na última quarta-feira. A deliberação conjunta foi de abrir uma via de negociação com o movimento grevista, para que as obras, sem excessão, não parem.
"O posicionamento do movimento estudantil da UFT tomado na nossa última reunião, é sensato. Estamos sensíveis à greve dos técnicos-administrativos, mas não concordamos que as obras devem parar. Não há dúvidas que mantê-las, são serviços essenciais à universidade e sua suspensão poderá causar mais prejuízos do que podemos suportar. Não dá para ter mais atrasos dos que os que já existem, nas construções de laboratórios." afirma Felipe Albuquerque, Presidente do DCE/UFT
O DCE/UFT procurou a Reitoria e a Procuradoria Federal na UFT na semana passada, para obter informações sobre o respaldo jurídico na decisão de paralisar as obras: "preliminarmente, parece-nos que é desautorizado pela lei, paralisar obras em tempos de greve. Estamos apurando o fato. Não abriremos mão das obras dos laboratórios." segue Albuquerque.
Nesta segunda-feira haverá uma reunião da Reitoria, DCE e Comando de Greve para debater o impasse na questão das obras da UFT.
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