O presidente do Diretório Central dos Estudantes (DCE) da Universidade Federal do Tocantins (UFT), Felipe Albuquerque, afirmou ao CT, nesta segunda-feira, 1º, que a greve dos professores foi precipitada, uma vez que o Sindicato Geral dos Professores optou por iniciar o movimento apenas ao final deste mês. “A UFT é a única universidade em greve no País. Ela foi precipitada porque parou dois meses antes do previsto”, reforça Felipe.

Ele disse ainda que não foram todos os professores que aderiram à greve. “Apenas Palmas e Miracema estão de greve, os outros campi fecharam o semestre”, afirmou o presidente.

Com relação ao alunos, Felipe disse que muitos se sentem prejudicados pela greve. “Muitos alunos esperavam o final do semestre para poder tomar posse em concurso ou finalizar o curso”, explicou ele.

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Greve dos técnicos

Quanto à greve dos técnicos, que hoje somam mais de 40 instituições paralisadas, Felipe lembrou da proposta de ação da Advocacia Geral da União, que solicita a declaração de ilegalidade da greve da categoria deflagrada no dia 6 de junho. A ação pede que 70% dos técnicos voltem aos postos de trabalhos com a fixação de multa diária de R$ 100 mil para quem desobedecer e é extensivo aos sindicatos de base.

“Se a greve dos técnicos cair, a UFT continuará parada enquanto que as outras universidades irão começar o segundo semestre letivo”, explicou Felipe. Isso ocorrerá, segundo ele, por causa da greve dos professores, que não atingiu outras instituições federais. O presidente do DCE informou ainda que “os campi que não entraram em greve, caso a greve dos técnicos caia, podserão iniciar  o segundo semestre letivo, porque o primeiro está concluído, enquanto que Palmas e Miracema não”.

FONTE: Site do Cleber Toledo