O reitor da Universidade Federal do Tocantins (UFT), Alan Barbiero, garantiu ao CT, que é a favor das reivindicações dos técnicos administrativos da instituição e que os alunos não serão prejudicados com a paralisação da classe que acontece em nível nacional na manhã desta quinta-feira, 14.

“Esta manifestação é justa, porque os salários pagos a categoria são ainda um dos mais baixos do Brasil. Entendemos as reivindicações e somos solidários a eles. Acreditamos que tem que haver uma recomposição salarial”, enfatizou Barbiero.

A paralisação, segundo Barbiero, provoca um prejuízo, mas que será recuperado a partir desta sexta-feira, 15.

“Os nossos estudantes não serão prejudicados. Todas as aulas que seriam administradas hoje [quinta-feira, 14, serão repostas oportunamente e se o calendário marcasse provas, elas também serão aplicadas em novas datas”, garantiu.

Entenda o caso

Todas as Universidades federais do País realizam nesta quinta-feira, 14, uma paralisação. Todas as Universidades Federais do País aderiram a paralisação reivindicando abertura de novos concursos; chamar os aprovados em concursos com edital em vigência, destinação de 10% do Produto Interno Bruto (PIB) para a educação e abertura para negociação para o governo.

Em audiência, a ministra do Planejamento Miriam Belchior vai receber 26 entidades envolvidas na campanha em defesa dos Servidores e dos Serviços Públicos Brasileiros, entre elas a Federação dos Sindicatos dos Trabalhadores das Universidades Públicas Brasileiras. (Fasubra).

A audiência é para confirmar a reabertura de diálogo e negociação com a categoria. “O governo não está a fim de negociar”, afirmou um dos membros do Comando de greve da Universidade Federal do Tocantins (UFT), Adriano Castorino. 

FONTE: Site Surgiu - Cleber Toledo