Greve dos Professores da UFT foi uma atitude precipitada, avalia DCE

domingo, junho 26, 2011 Por Imprensa do DCE/UFT

Docentes da UFT não seguiram orientação do ANDES

Precipitada: não há outra palavra, para definir a deflagração repentina de greve feita pelos professores da universidade, ocorrida em assembleia geral na última terça-feira, 21. 45 votos, apesar da instituição possuir centenas e centenas de professores, foram o estopim de um movimento local e isolado no Brasil, que fará com que os docentes da UFT retenham as notas dos alunos em seus diários e não apliquem as provas finais, inviabilizando as matrículas estudantis do próximo semestre.




Reunião do ANDES marca greve para agosto - SESDUFT participou
Sem aderência de toda a classe docente, visto que o segundo maior campus da universidade (Araguaína), informou que não entrará de greve e sobretudo, sem o fundamental respaldo nacional ( o ANDES ainda negocia com o Governo e orientou as seções sindicais à construir a greve para agosto), a greve ora iniciada, poderá ter como únicos resultados, prejuízos à finalização de um longo semestre letivo aos estudantes. 


Como se o objetivo primário fosse prejudicar os acadêmicos e/ou figuras políticas universitárias, jogando-se às escuras o real e nobre motivo: pressionar as instâncias governamentais em busca de melhorias para a categoria.

Assembleia Geral define início da greve docente

Interessante o fato de que a única universidade do país a deliberar por greve, no que tange à questões salariais e outros fatores, foi a UFT. Talvez para incendiar os presentes, entre discursos memoráveis e contundentes,   fora informado na assembleia do Sindicato (SESDUFT), que a UFMT e a UFPA já haviam deflagrado greve. Curioso é que não há citações na imprensa de que essas universidades tenham iniciado um movimento grevista, excetuando-se os técnicos-administrativos das instituições.



Por fim, restam-se algumas dúvidas ainda não solucionadas: a quem se deseja pressionar, com uma greve isolada, desorganizada e dividida, deflagrada em final de semestre letivo, desobedecendo até mesmo, a deliberação do ANDES? Há objetivos ocultos dentro desse movimento, aos quais os estudantes não tiveram conhecimento? Os professores da UFT foram os únicos do Brasil inteiro, que perceberam que era mais prudente entrar em greve este semestre, devido os prazos de aprovação da LDO (Lei de Diretrizes Orçamentárias)? Ou foram precipitados de aprovarem um ato que poderá ser, posteriormente, visto como um grande equívoco?

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